Aproveitando ainda o bom tempo, mas mais centrados no final do verão, a moda são as caminhadas. Contudo, a primeira coisa a ter em mente como recomendação geral é evitar as horas centrais do dia para caminhar, não só pelo sol que recebemos no nosso corpo como pela própria temperatura da areia.
Abordando agora a própria temática, denote-se que a areia macia é uma superfície com alta capacidade de absorção, instável e irregular. Essas características obrigam a que, quando caminhamos descalços sobre ela, toda a nossa estrutura muscular tenha de fazer um esforço maior para manter a estabilidade do nosso corpo, principalmente na articulação do tornozelo. O que significa que, apesar de ser benéfico para a reabilitação ou fortalecimento de certas estruturas, podem surgir lesões. Fale-se ainda na capacidade de amortecimento da areia, uma vez que ao ficarmos com o pé completamente apoiado o calcanhar afunda sempre mais, gerando ainda mais tensão nos músculos posteriores.
Contudo, existe outra opção para caminhadas que é a mais junto à costa, onde a areia apresenta uma consistência maior, evitando-se assim algumas das problemáticas verificadas nas caminhadas por areia mais macia. Neste caso, aquilo que é importante ter em mente é a inclinação da costa que gera movimentos diferentes nos nossos tornozelos, joelhos, anca e coluna, forçando as articulações e as estruturas musculares a trabalhar em alguns pouco mais, já que têm de suportar mais peso do que o normal. Mas atenção, este processo de caminhada depende das próprias condições da costa.
Dito isto, deixo ainda algumas recomendações que são muitas vezes esquecidas. Uma delas passa pela aplicação de protetor solar no corpo todo, inclusive no dorso e na planta dos pés. É uma área sensível, pois não fica exposta ao sol durante o ano pelo calçado utilizado.
A outra passa pela a hidratação: depois de uma caminhada e antes de ir para a cama devem ser aplicados cremes específicos para o pé.

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